sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Camisa de onze varas

O dito popular "estar em camisa de onze varas" ou " ele se meteu em camisa de onze varas" indica dificuldade grande em que alguém se mete e de que é difícil ou impossível sair.
Vara é uma medida antiga de comprimento , equivalente a 1,10 m. Na Inglaterra por volta do século XIX era costume fazer os condenados a morte vestirem uma camisa de pano branco, de onze varas. Com a vestimenta eles iam da prisão ao local da forca em marcha lenta, dando a entender aos que viam que estavam passando por dificuldade que não sairiam. O costume passou mais tarde a outros países da Europa e as camisas de onze varas foram por muito tempo vestimenta de presidiários. Eram então as vestes de quem se achava em dificuldades com a lei.
Vara também é uma jurisdição forense. Por que?
Segundo alguns historiadores, os magistrados na Inglaterra traziam numa das mãos uma varinha, símbolo de autoridade. Não tardou para que o povo chamasse Vara a repartição em que trabalhava um magistrado.

Fonte:V.R.Vidal,1965.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Hino Nacional

Entre as curiosidades sobre a história do Hino Nacional estão:
Há controvérsia acerca do motivo que teria inspirado ao maestro Francisco Manoel da Silva a composição da música. Para alguns a Independência serviu de entusiasmo poético a esse inesquecível regente de orquestra. Deram-lhe um prêmio de 5 contos.
Francisco Manoel da Silva escreveu a música do Hino aos 27 anos de idade. Ele nasceu no Rio de Janeiro onde morreu em 1865, setuagenário.
Para alguns autores a música é de 1831.
Por ocasião da abdicação de D. Pedro I, ocorrida em 1831, um hino começa a se popularizar sob o título de, Hino Sete de Abril. A música é de Francisco Manuel ; os versos, os de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva.
Ao ser proclamada a República, os que pretendiam apagar todos os vestígios do Velho Regime, pensaram logo em substituir a música de Francisco Manuel, e não sossegaram enquanto não foi aberto um concurso para a escolha de um novo Hino Nacional Brasileiro.
Foi marcado para 1890 a escolha solene do melhor hino concorrente. Mas, antes da escolha, nesse mesmo mês, um artigo do critico musical, Oscar Guanabarino, abriu a questão em favor do velho hino de Francisco Manuel. Argumentava que o Hino Nacional Brasileiro, nunca fora considerado pelo povo como o hino de D. Pedro II, mas como o Hino da Pátria.
Só faltava uma letra a altura.
A letra tornou-se conhecida em 1909. O Congresso Nacional a aprovou em 1912, é de autoria de Joaquim Osório Duque Estrada, sobrinho do marques do Herval (Marechal Manoel Luís Osório), uma figura importante na história militar.
Em 1916, o poeta introduziu modificações no poema. A 21 de Agosto de 1922, o Decreto nº 4.559 autorizou o Poder Executivo a adquirir a propriedade dos versos.
Joaquim Osório Duque Estrada foi membro da Academia Brasileira de Letras. Nasceu no Rio de Janeiro em 1870 e morreu em 1928 aos 58 anos de idade.
O Hino tornou-se oficial pelo decreto nº15 671, de 6 de Dezembro de 1922.
Em 1936 a lei de nº 259 de 1º de Outubro obrigava seu canto em todas os estabelecimentos de ensino do país.
Originalmente o Hino Nacional foi feito assim com cerca de : 50 versos, 226 palavras, 450 silabas, 1118 letras; 20 termos proparoxítonos; 110 paroxítonos e 50 oxítonos; 44 vírgulas, 4 pontos e 10 pontos de exclamação.
Fonte:V.R.Vidal, 198,1965.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Significados

Nomes:
Adriano: latim. Aquele que é escuro; pessoa morena:apelido entre os povos de pele aveludada ou peluda. Derivam Adriano do latim Hadrianus ou Ádria, na Itália, daí o Mar Adriático.
Agnês: grego. Agne, pura, honesta, virtuosa e casta.
Alexandre: grego. Alexandros, defensor da espécie humana.
Amanda: latim. Digna de ser amada.
Ana: hebraico. Cheia de graça, que tem compaixão.
André: grego. Forte, corajoso e viril.
Artur: celta. Arth-wr, o nobre, o generoso.
Augusto: latim. Augustus,dignidade majestática, sagrado e sublime.
Fonte:M.L.P.Santinni

O primeiro pedaço do bolo.

O primeiro registro histórico de uma festa de aniversário data de 3000 a.C., no Egito. Só para os faraós aconteciam as "festinhas".Os gregos adotaram a prática também de forma elitista e passaram a festejar mensalmente o aniversário dos deuses. Com o passar do tempo a prática se estendeu aos meros mortais. Era só celebrado a data de nascimento do dono da casa com um banquete e continuavam as celebrações mesmo depois da morte do mesmo. Como tudo os romanos copiavam dos gregos as comemorações entraram para o calendário anual romano. Chamados de "Dies Natalis"a comemoração destinava-se apenas ao imperador,a família e os membros do Senado romano. Com o cristianismo a princípio a prática foi abolida pois achava-se que não se deveria celebrar o nascimento e sim a morte, a passagem para a vida eterna. Só no século IV a igreja começou a celebrar o nascimento do Cristo.
A origem de alguns detalhes.
Uma lembrancinha.
O hábito de presentear surgiu no Egito antigo.Em Roma os imperadores distribuíam mimos. Na Idade Média uma espécie de papai Noel dos aniversários levava presentes para as crianças.
O bolo.
Os gregos festejavam a deusa da lua, Artemis, dia 6 de todo mês com uma torta coberta de velas. Ressurgiu novamente com o alemães na Idade Média nas festas para crianças.
O parabéns.
A melodia foi composta por Mildred Hill em 1893 nos Estados Unidos.A canção era usada para saudar os alunos de uma escola. A letra original foi alterada em 1924 e ficou parecida com a que cantamos hoje.
fonte:Super Interessante ano12 nº9

sábado, 1 de agosto de 2009

Baladinha...

fonte: google

Que tal ir a um lugar bem familiar?

Acreditem esse lugar existe...


Perguntas que faríamos normalmente se tornariam um pouco constrangedoras, como:
"Quantos quilômetros falta para Te Uku?"
"Quantas pessoas moram em Te Uku?"
"Quem nasce em Te Uku é o que?
"Qual o caminho mais fácil para chegar em Te Uku?"
"Te Uku é grande?"
Indo ao encontro de alguém em Te Uku: "Alô, já cheguei no Te Uku!"
Crédito foto: monkey news


Crime: ter "dormido" com muitas mulheres.

Continuando o assunto sobre a união de um homem com muitas mulheres, achei que esse documento merecia um post só pra ele.
Até a notícia no jornal "A Fraternidade" editado em Coimbra na década de 60 achava-se arquivado na Torre de Tombo em Lisboa (armário 5º, maço 7º, datado do ano 1478) a seguinte sentença de morte:
"...F.C., prior que foi de Trancoso, na idade de 62 anos, será degradado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas ao rabo de cavalos, esquartejado o seu corpo e posto em quartos e a cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime de que foi arguido, de que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com 29 afilhadas,tendo delas 97 filhas e 37 filhos; de 5 irmãs teve 18 filhos e filhas; de 9 comadres teve 38 filhas e 18 filhos; de 9 amas teve 29 filhas e 5 filhos; de 2 escravas teve 21 filhas e 7 filhos; dormiu com uma tia chamada A. C. de quem teve 3 filhos e da própria mãe teve 2 filhos.
Total de 275 filhos, sendo 200 do sexo feminino e 75 do sexo masculino, sendo concebido de 54 mulheres.
O rei João I perdoou ao fecundo sotaina e o mandou por em liberdade aos 17 dias de Março de 1478 e guardar no Real Arquivo da Torre do Tombo esta sentença e mais papéis que formam o processo".

fonte:V.R.Vidal,1964.

Casos impressionantes de poliginia

A poliginia tornou-se célebre nos haréns orientais. Neles houveram sultões que bateram recorde de poliginia.
Poliginia: se refere a prática de um homem de contrair matrimônio com mais de uma mulher.Em biologia é quando um macho fecunda várias fêmeas.
Dizem que o célebre sultão da Cambaia no Oriente chegou a ter nos seus vastos domínios perto de 15.000 odaliscas, das quais teve mais de 1.000 filhos e cerca de 3.200 netos.
Primitivamente na Turquia chamava-se odalisca as escravas que serviam as esposas do sultão.Séculos mais tarde, odalisca era a mulher destinada aos prazeres do sultão, que a adquiria por alto preço.O recrutamento dessas mulheres era feito entre as mais belas escravas do país e os sultões se orgulhavam de possuírem essas "jóias humanas".
Afirma-se que Saladino ao tempo das Cruzadas possuía mais de 300 esposas. Herodes Antipas mantinha em seu luxuoso palácio dezenas de mulheres ligadas a ele pelo vínculo do matrimônio.
Na Roma antiga um guerreiro vitorioso podia desposar 50 mulheres. Dizem que Omar califa de 634 a 644, foi pai de 600 filhos, morrendo aos 63 anos (se vivesse mais o número de filhos com certeza seria maior). O rei Saud da Arábia tinha direito a 4 esposas e 90 amantes.
Atualmente o mundo está cheio de lugares onde um "casal" pode ser de 3 ou mais pessoas. Entre eles, há muito mais países que toleram o casamento de um homem com várias esposas do que a união de uma mulher com vários homens (poliandria).
A poliginia é autorizada pelo Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos. Assim, ela é comum na maioria dos países em que essa fé é maioritária. Mas o homem precisa ter condições de sustentar todas as esposas e filhos, então por causa dessa regra tem crescido o numero de uniões monogâmicas. No Brasil, a poligamia (poliginia ou poliandria) é proibida de qualquer jeito, com pena máxima de 3 anos (para quem compartilha o cônjuge) a 6 anos (para quem tem vários cônjuges). Mas, ser crime no Brasil não significa não ser praticado.

fonte:Poliginia na antiguidade,V.R.Vidal,1964.